segunda-feira, 27 de abril de 2009

Assaduras

Se você pedala, cuidado, as assaduras podem te pegar, elas aparecem depois uma pedalada que pode ser longa ou curta, e muita coisa está envolvida no surgimento das assaduras.
Os locais onde surgem, são os de maior contato com o selin, virilha e perineo.

Algumas dicas para evitar as assaduras:

Posicionamento correto do selin, se ele estiver alto demais vai fazer com que você “rebole” aumentando o atrito e a irritação da pele, o correto é ele ficar paralelo com o solo ou com a ponta ligeiramente apontada pra baixo.
Prefira selins com gel e com a abertura para o períneo são mais confortáveis e ajudam a evitar as assaduras.

Use bermudas de ciclismo, aquelas de lycra com espuma, elas ajudam a te manter seco e diminuem o atrito.

Se for pedalar durante muito tempo passe uma camada de hipoglos na virilha e períneo, existem outras pomadas, a mais fácil de achar é essa.

Manter a virilha e períneo depilados , isso vai ajudar a evitar o atrito nesses áreas, e evitar o acumulo de sujeira, bactérias, fungos.

Antes de sair para pedalar tome um banho, e logo após outro, isso evita a proliferação de bactérias e fungos nessas regiões.

Se mesmo depois disso tudo as assaduras aparecerem use pomadas que tratem as assaduras, a mais conhecida é a Bepantol, deixar de pedalar alguns dias também é recomendado, procure saber o que causou a assadura, as vezes uma simples costura na cueca ou na bermuda podem ser a causa.

Rafael Pedalando


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Revisão

Bom galera depois de pedalar 1200km uma merecida revisão na bike, ela foi encaminhada à oficina da Decathlon Raposo Tavares, onde o André e o Agnaldo vão dar uma geral nela, desmontar tudo e verificar a condição geral dos componentes, a suspa foi encaminhada ao Bruno da Total Bike, vai ser trocado o óleo e vai voltar nova também.
Essa revisão é super importante para a longevidade dos componentes, tudo será desmontado, verificado, lubrificado e remontado, com isso irei garantir que a bike esteja pronta pros próximos passeios, viagens.
A principio só trocarei a corrente, a troca é aconselhada a cada 1000km e a minha tem quase o dobro, iria trocar as pastilhas de freio, mas vou trocar o freio inteiro por um com sistema hidráulico.
Por enquanto é isso, vamos ver no decorrer da revisão se aparecem mais coisas...

Rafael Pedalando

Valeu

Agradecimentos

Antes tarde do que nunca...sem essa galera a viagem não saia hehehe
Bom os agradecimentos são vários, toda minha familia que mesmo com o pé atrás ficou feliz e incentivou minha "loucura", minha namorada a Dri que me ajudou demais e ainda foi me buscar em Paraty, toda a galera da Decathlon em especial a galera do universo rodas que me ajudou com a bike e os componentes, noções de mecânica e mutas outras coisas, todos meus amigos que me incentivaram e deram uma força, todos que me mandarm mensagens no celular, orkut, blog e que me ligaram no meio da viagem, todos que conheci nessa viagem, até aqueles que simplesmente acenaram pra mim, agradeço muito a todos vocês que viajaram comigo no blog, ele foi feito pra isso.
Ninguem faz nada sozinho eu fui só o ator principal da viagem, sem toda essa galera por trás ficaria impossivel.
MUITO OBRIGADO DEUS por ter me proporcionado momentos inesqueciveis!!!

Muito obrigado galera!!!

Rafael Pedalando

Valeu

quarta-feira, 22 de abril de 2009

..........Pedalando....


Bom galera, a viagem acabou, ficaram muitas lembranças, saudades e motivos de sobra pra dar mais valor a natureza, aos amigos e família.
A vontade de viver tudo isso de novo é grande com certeza vai ter a próxima, que já está sendo estudada hehehe.
A viagem rendeu 622 fotos e vídeos, 1182 quilômetros de terra, lama e asfalto, conheci mais de 18 cidades e muita gente por ai, pude olhar para o céu e ver um mar de estrelas, ver bichos como tucanos, siriemas, aranhas, esquilos, borboletas de todos tamanhos e cores, águias, lagartos, periquitos, entre muitos outros, todos em seu habitat natural, muitas cachoeiras, muitas nascentes de água, isso renova qualquer um.

Agora o Blog Pedalando continua com informações, curiosidades, passeios, outras viagens, dicas e muitas outras coisas do mundo das duas rodas, espero que continuem de olho aqui, qualquer dica, sugestão ou critica será bem vinda!!!

Rafael Pedalando

Valeu

domingo, 19 de abril de 2009

Dia 17-04-2009 Cunha-SP até Paraty-SP






Esse é o dia “D”, o ultimo dia de pedaladas pela Estrada Real, um misto de tristeza por estar no final da viagem e de alegria de estar concluindo um sonho, pedalar pela Estrada Real com certeza não foi só uma simples viagem, foi a VIAGEM!!!
Vamos lá, nesse dia acordo as 6:20 da manhã como de costume, as 7Hs começo a organização, pretendo iniciar o pedal antes das 9hs e ainda tinha que ir até a padoca tomar um café.
Depois de gastar $5,90 na padoca, inicio o pedal as 8:30, sigo o sentido contrario de quem fosse pra Paraty, vou para a “roça” atrás da Estrada Real e depois de alguns minutos avisto o 1º marco, vou seguindo ele, a estrada é de asfalto que vira terra e depois asfalto e depois terra e assim vai alternando, nessa estrada tem muitas subidas e muitas subidas e muitas outras subidas e bem íngremes, paro diversas vezes pra descansar e empurrar a bike em alguns momentos.
Nos últimos dias qualquer subidinha vira um pesadelo, a cabeça manda a informação mas o músculos não atendem de imediato, e sempre fico no impasse de pedalar mais um pouco, parar pra descansar, subir empurrando, tomar água, comer alguma coisa, e nisso vou me distraindo e pedalando morro a cima.
Logo volto a rodovia a qual seria a lógica desde do inicio, mas não para quem quer pedalar pela ER, chego no asfalto e tenho que entrar a esquerda, como não podia ser diferente, subida, sigo subindo durante algumas horas pela rodovia, sozinho, sem nenhum transito de carros, como a serra pra chegar em Paraty está intransitável, só passa se tiver duas rodas ou quatro patas, só algumas motos passam por mim, sigo subindo por muitos quilômetros, uma cachoeira na beira da rodovia, nem paro, olho e sigo em frente, e depois de muitos outros quilômetros, horas e suor chego no topo da serra, divisa de estado RJ-SP e a placa indicando trânsito interditado.
Aqui começa a diversão, no topo da serra se inicia a descida da serra que é de terra, daquele ponto até Paraty seriam 17km de descida, incrível, logo no inicio da descida um marco da ER dizendo que aquele era o 1º ponto de onde se avistava a cidade de Paraty, me embrenho no meio do mato sem esperanças de ver a cidade por conta da forte neblina e lá está Paraty, a vista é perfeita, se vê toda a cidade, isso me anima demais, corro pra bike e bora descer!!!
Descida bem sinuosa, com muitas pedras soltas e grandes erosões que formavam crateras gigantes na estradinha e vamo que pra baixo todo santo ajuda, foi o que um cara me falou no meio da descida hehehe, logo avisto os motivos da interdição, desmoronamentos de terra pra tudo quanto é lado, grandes porções do morro que vieram a baixo trazendo arvores, pedras e muito barro, algumas pedras são gigantescas, foram abertas trilhas no meio desses desmoronamentos para a passagem.
Faltando 14km pra Paraty uma vendinha no meio da estrada, uma forte bica de água, pergunto se é tranqüilo tomar água ali e dizem que sim, fico alguns minutos conversando com o dono da vendinha e com um outro rapaz que estava por ali, o dono contou que a estrada estava daquele jeito a 4 meses e que as trilhas e todas as passagens improvisadas foram abertas pela comunidade, eles se organizam e com muita cachaça segundo ele abrem passagens e viabilizam o acesso para pelo menos passar a pé de bike de moto ou a cavalo, disse que a promessa é que em 90 dias começam a mexer na estrada, o jeito foi por a mão na massa, no caso na lama.
No final da estrada de terra, ela vira um asfalto ótimo, com descidas muito fortes, largo os freios e vou embalando, logo chego em Paraty.
Quando chego a cidade a preocupação em arrumar uma pousada que não fosse os olhos da cara e que ainda tivesse vaga, sexta feira do feriadão, missão quase impossível, mas depois de muitas pousadas que cobravam não só os olhos da cara mas os outros também, acho a pousada Coqueiro, $40 apartamento com TV e café da manhã, perfeito!!!
Reservo o quarto e vou até a praia com a bike, tiro algumas fotos, aprecio a paisagem, alguns pensamentos no que passei pra chegar até ali e preciso descansar, de volta pra pousada.
Depois de me alojar é hora de ir lavar a alma com a água do mar...
Nesse dia foram 64km de pedaladas, aproximadamente 40km pra cima isso em 5hs de pedal, nesse dia os gastos foram de $70

Agora é só descanso e história pra contar... até mais!

Rafael Pedalando

Valeu

sexta-feira, 17 de abril de 2009

FINAL FELIZ

É isso ai!!! O Rafa terminou a Estrada Real hoje, chegando enfim a Paraty!!!!
Hoje foram 64 Km de pedalada lembrando que 40 Km foram pra cima, só subida em cinco horas, amanhã cedo pego o carro e vou busca-lo!!!
Bom, logo mais ele posta tudo direitinho pra vc que acompanharam ele por toda essa LOUCURA!!!!!!
Valeu Galera pelas palavras de motivação, tenho certeza que foram essenciais pra ele nos momentos mais difíceis.
Beijos a todos
Dri

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dia 16-04-2009 Aparecida-SP até Cunha-SP





Uma ótima noite de sono e sigo tranqüilo, tomo meu café e volto pro quarto, arrumo as coisas e decido que vou até a Basílica comprar um terço, tirar umas fotos e seguir viagem.
Converso com o Alexandre antes de sair e as 9:45 to pedalando, menos de um minuto de pedal e estou de frente com a Basílica, tiro umas fotos, compro meu terçinho e sigo pra “Guará” pra de lá seguir pra Cunha.
Até cunha são aproximadamente 50km com muitas subidas, e já sei que a estrada está com deslizamentos que a interditaram, mas todos dizem que bike e moto passa tranqüilo, e lá vamos nós.
A Estrada Real em muitos momentos é a própria rodovia, mas em alguns momentos saio em estradinhas de terra que depois voltam ao asfalto, em um ponto que saio pra terra é o desvio onde os carros cortam o trecho interditado, a estrada está bem ruim no começo, trechos de lama e grandes erosões, e muitas subidas, muitas mesmo, sempre pra cima, em poucos momentos é plano e descidas são raras, o trânsito é intenso.
Logo chego a Cunha, o que dizem é que é uma cidade como Campos do Jordão, então vai ser difícil achar alguma coisa barata.
Logo acho a pensão da Dona Ida, apartamento com TV por $20 só faltou o café.
Nesse dia pedalei 60km em 4:20 de pedal e o gasto foi de $33.

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 15-04-2009 Cruzeiro-SP até Aparecida-SP





Uma noite não tão boa, numa cama zuada com quarto cheirando a mofo, uma noite mal dormida, mas já foi agora é pedalar!
Saio as 10hs com um sol discreto, vou sentido a zona rural da cidade pra pegar a ER, logo na saída da cidade um pequeno probleminha com a corrente denovo, arrumo mais uma vez, mas sigo sem confiança, sei lá 2ª vez já.
Sigo no asfalto procurando o marco que me indicaria a ER, nada pergunto pra um cara que vem de bike no sentido contrario e ele me indica um caminho que não é a ER, então sigo pelo asfalto, alguns km e completo 1000km de viagem, logo a frente avisto o marco saindo de uma estrada de terra e indicando o asfalto, agora estou no caminho certo novamente.
Os marcos vão seguindo pelo asfalto, até que em um ponto ele indica a terra, estradinha boa e tranqüila, sigo pedalando forte pois a minha esquerda a chuva está bem forte, e daí mais uma vez problemas com a corrente, encurto a corrente tirando o elo que já deu alguns problemas e sigo, mas fiz a burrada de passar a corrente no câmbio de forma errada, só vou arrumar quando me hospedar.
O tempo todo que pedalo a chuva está do meu lado esquerdo, tomara que ela não venha pro meu lado, mais uma ponte que se foi e outra pinguela pra atravessar, pego uma estradinha de asfalto muito boa, plana com fazendas de gado dos dois lados e a chuva do lado esquerdo.
No final da estradinha perfeita de asfalto uma estradinha de terra bem ruim, alguns trechos de lama e quase vou ao chão, ufa, não foi dessa vez, sigo até chegar ao asfalto novamente e avisto Guaratinguetá ao longe.
Chego em “Guará” e procuro uma pousada, acho a chuva, vou as pousadas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, cansei todas muito caras e o café que me oferecem “pingado e um pão com manteiga”, sigo os conselhos e vou pra Aparecida distante 6km me hospedo no Hotel Príncipe quarto com café da manhã por $20.
O dono da pousada o Alexandre também pedala, conhece todas as trilhas da região, conversamos muito sobre bike e passo pra ele o contato da Total Bike pois a suspa da Cannondale dele estourou.
Nesse fim de semana está sendo comemorado o centenário de São Benedito e a igreja fica a uns 100mts do hotel, festa com shows e muita gente na rua.
Nesse dia pedalei 61km em 3:35 e 5hs de viagem, gastei $33,90.

Dia 14-04-2009 Capivari-MG até Cruzeiro-SP





No dia anterior a noite inteira foi de chuva, e quando acordo o tempo não está diferente, chuva.
O trecho da Estrada Real a seguir é bem confuso, alguns trechos são trilhas (não trafegam veículos motorizados) e o caminho forma uma meia lua a qual posso cortar no meio, a vontade de seguir o trajeto original é grande mas tenho que colocar na balança algumas coisas... estou sozinho pra entrar em enrascadas, o clima não está a meu favor e os caminhos podem ser furadas como os alguns anteriores.
O jeito é ir pelo asfalto, 11Hs e to pedalando, capas nos alforjes e jaqueta pra sair de baixo de uma chuva fina, nada de terra hoje, vou tranqüilo e sem pressa.
Bom no asfalto nenhuma novidade, uma serrinha pra subir de um lado e despencar do outro e chego em Cruzeiro – SP chego cedo, 14:30 estou hospedado no Hotel Coral, bem fuleiro e com um cheiro de mofo horrível mas por $13 no quarto com TV é o que tem, nada pra fazer na cidade e vou dormir cedo.
Pedalei 52km em 2:45 e 3hs de viagem, gastei nesse dia 38,50.

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 13-04-2009 Baependi-MG até Capivari-MG






9:20 da manhã e to pedalando, o destino é Capivari, a estradinha no inicio é muito boa em 25 minutos estou em Caxambu, chego lá e resolvo dar uma regulada na suspensão, me f@*#, tiro todo o ar da suspa e a frente fica rebaixada e agora pra encher... vou ao posto de gasolina e o bico não alcança, vou a uma loja de pneus de carros e com um adaptador resolvo o problema, ainda bem...
Sigo pra São Lourenço tranqüilo, estradinhas com algumas subidas que me fazem empurrar a bike e a 4km de chegar em São Lourenço uma subida com muito entulho, empurro a bike pra cima e quando volto a pedalar escuto uns estalos na relação, achei que era o câmbio que estava muito sujo, tiro um pouco da sujeira e noto que o problema é a corrente, um elo está com um lado solto e torto pra cima, ainda bem que escutei o conselho do Agnaldo e tenho uma chave de corrente, com um pouco de dificuldade arrumo a corrente e sigo a viagem!
Passo por São Lourenço e sigo sentido Pouso Alto, alguns metros no asfalto e terra logo a frente, vou seguindo os marcos e logo uma trilha singletrack, vou seguindo até chegar numa ponte com umas madeiras bem podres e pra mim seria impossível seguir, avisto umas pessoas do outro lado e pergunto se o caminho é por ali mesmo, me dizem que posso atravessar e seguir que estou no caminho certo, digo que estou com a bike muito pesada e que queria um caminho alternativo, um dos caras atravessa a ponte e se oferece pra levar a bike, o cara pega a bike e atravessa a ponto trânquilamente, quando ele chega do outro lado um outro cara tenta levantar a bike e fica surpresso com a facilidade do 1º o cara nem parecia tão forte assim, agradeço a generosidade e sigo pela ER.
Passo por Pouso Alto e sigo alguns km por asfalto, logo a frente a estrada de terra para Capivari, chego lá tranqüilo, só com medo da chuva que está se formando, chego em Capivari e só existe uma pousada “O Caipira” $25 por um apartamento com café da manhã.
70km de pedal em 4:40 e 7hs de viagem. Nesse dia gastei $37,70.

Rafael Pedalando

Valeu


Dia 12-04-2009 Carrancas-MG até Baependi-MG

Mas um dia em que acordo cedo, não consigo mais ficar na cama depois das 6:30-7Hs, tomo um café bem demorado, e me despeço dos mineiros e dos cariocas, começo a pedalar as 8:30.
Indo para o Complexo da Zilda passamos por um trecho da Estrada Real, então já sabia uma parte do percurso, sigo sem problemas dia meio nublado com alguns instantes de sol, o movimento nas estradas de terra é quase nenhum.
Chego em Cruzília em 4hs de pedal e ainda eram 2hs da tarde, decido por ir até Baependi ou Caxambu, fica muito próximas.
Logo na saída de Cruzília pego uma estradinha asfaltada, é a ER asfaltada, logo acaba o asfalto e começa a terra e depois de algum tempo a estradinha agradável de terra vira um tormento, um barro batido com muitas ondulações, tenho que ir mais devagar pois parece que estou em cima de uma britadeira.
Alguns km de solavancos e chego no asfalto, paro em Baependi por estar exausto da estrada, a cidade está vazia, todos já foram embora, me hospedo no Hotel Nhá chica quarto com tv mais café por $15.
Baependi é uma cidade muito animada, o hotel fica bem perto da praça principal e nessa praça todo domingo tem som ao vivo e várias barraquinhas, todo o povo dançando e curtindo a noite de domingo, fico admirado de ver toda aquela festa numa cidadezinha, velhos, adolescentes, crianças e todos que aparecem pra curtir.
Nesse dia foram 94km de pedal em 6:20 e 7hs de viagem, gastei $26,90.

Rafael Pedalando

Valeu

"Marcos" da Estrada Real


Esse ai de cima é um dos vários "Marcos" da Estrada Real, ele quem me guia pelos caminhos, mesmo que eles sejam intransitáveis hehehe, vou seguindo esses pilares de concreto que sempre me contam um pouco da história da Estrada Real ou de algum acontecimento histórico da região.

E mais uma vez agradeço demais todas os comentários, to no finalzinho da viagem e vou reler todos pro gás final! Muito obrigado, e mais uma vez digo que o blog é feito pra vocês!!!

Rafael Pedalando

Valeu

domingo, 12 de abril de 2009

Dia 11-04-2009 Carrancas-MG descanso






Esse foi um dia de descanso, acordo cedo pra tomar café e ficar pronto pra visitar as cachueiras com o pessoal de BH, tomo um patsa café e as 8:30 estamos saindo pra um lugar que se chama "complexo da Zilda" um monte de cachueiras e quedas juntas, andamos os 12km de carro e chegando lá pagamos $2 pra ir até o escorregador, uma pedra com uns 15 metros onde se senta e escorrega até cair num poço de agua, lugar doido de mais, nunca tinha visto nada igual, ficamos lá por algumas horas brincando, descendo no escorrega natural de tudo quanto é forma.
De lá fomos pra cachueira da Zilda e depois pra cascata, lugares incriveis, só estando lá pra sentir o lugar, indescritivel!
Voltamos pra cidade, almoço e saimos pra cachueira Esmeraldo, mais alguns km de carro e chegamos, na chegada já da pra ver o quanto o lugar é incrivel, uma queda de agua que vai descendo por uns 200mts pela pedra, muito lindo, mas subindo até o poço maior ica melhor ainda, vejam as fotos e vão pra lá ver ao vivo é muito bom o lugar eu recomendo!!!
Tenho que agradecer de mais o Alan e lógico a Aline o Edson e Naia, sem vocês não conheceria nada em Carrancas, valeu, espero encontrar vocês em outras trips.
Voltamos pra pousada e bode total, fui a lan house e os mineiros pra cama, mais tarde vi um pouco de TV e descansei no dia seguinte ia pedalar muito!!!
Nesse dia gastei $33,20. A bike ficou no repouso!!!

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 10-04-2009 Capela do Saco-MG até Carrancas-MG




Esse é um dia de descanso, só vou pedalar até Carrancas, até porque a próxima cidade está muito mais distante, sigo o dia bem preguisoço, acordo e fico na cama, o café da manhã foi servido as 9:30, tomo café as 10hs e as 11hs desço na represa, vejo o movimento e volto pra pousada as 12:50 saio pra pedalar, são só 30km.
Sigo bem na estrada de terra, vou indo bem trânquilo sem acelerar muito, até que a estrada vai me levando em direção as montanhas, e não é que chego nelas, começa a subida e o descanso foi pro saco.
A estrada é bem pesada, como não tinha agua na pousada a minha acaba, acho umas bicas e encho as garrafas e a mochila, lógico tomando o cuidado de adicionar os comprimidos de clorin, um purificador de agua.
A estrada é bem ingrime e feita no meio da rocha, muito dificil pedalar, muitas pedras soltas e areia da pedra que esfarela, empurro a bike por um longo tempo!
No fim da subida a recompensa, uma vista maravilhosa, estou no alto da montanha e não tem outra que seja mais alta do que onde a estrada passa, vista incrivel!!!
dai é só alegria, sigo pro cima da montanha sabendo que dali pra frente só teria descida hehehe até avisto a cidade de Carrancas, ufa, estava exausto da subida da serra!
Chego na cidade e logo uma pessoa me pergunta tudo sobre a viagem, me acha um herói hehehehe pergunto pela pousada mais barata e sigo pra ela, Pousada da Mica, um quartinho sem nada e bem apertado por $20, no meio do feriadão ta ótimo.
Nessa pousada conheço uma galera bem legal, um pessoal do RJ e outro de BH, vou fico um dia em Carrancas com o pessoal de BH, vou conhecer as cachueiras em volta da cidade, hoje tem procissão na cidade.
Pedalei 30km em 4hs de pedal, e gastei nesse dia $29, tudo estava fechado!

Rafael Pedalando

Valeu

sábado, 11 de abril de 2009

Dia 09-04-2009 São João Del Rei-MG até Capela do Saco-MG






Como tinha que desocupar o quarto cedo as 6:30 to de pé e sigo arrumando minhas coisas e as 7hs coloco tudo proximo da bike, só depois vou tomar meu café que foi bem demorado, sempre me preocupo muito com o café, procuro comer tudo que está na mesa e sempre carrego alguma coisa pra mais tarde.
Como não tinha certeza de onde ia ser minha próxima parada saio pro pedal as 9hs da manhã num ritmo mais forte, daqui pra frente o tempo todo na Estrada Real, vou perguntando em São João e todos me falam que o caminho é pelo asfalto, mas sigo insistente e acho o caminho da ER, uma porteira no fim da cidade, sigo pela trilha que hora vira pedra e hora tem umas bifurcações pra vários lados, sigo indo e voltando e procurando os marcos da ER, vou achando e seguindo, chega uma hora que a estrada fica tão ingrime que tenho que sentar no quadro da bike e ir apoiando o pé no chão, enho que me lembrar dos alforjes, até que chego no leito de um fiozinho de agua, o marco me indica o caminho certo e vou seguindo até um ponto onde estava tudo alagado, e agora, voltar é loucura, seguir em frente até onde? vou seguindo e, ufa, saio da região alagada avistando o próximo marco a frente, vou seguindo e no meio do nada mais uma estradinha de pedra, incrivel!
Vou seguindo pela estrada e chego num ponto onde não existe estrada, nem trilha nem nada, volto até o ultimo marco e procuro alguma outra trilha, nada, volto noamante até o "ponto final", nada, vou e volto algumas vezes, até que no "ponto final" percebo um mato meio deitado, sigo ele e depois de alguns metros acho a trilha do outro lado e logo avisto o marco, ufa!
Vou passando dentro de riozinhos, porteiras e mais porteiras e sigo por trilhas singletrack e estras bem largas até chegar numa cidadezinha que nem está no mapa, esse foi um trecho incrivel, muito bom mesmo!!!
Passo por Goiabeiras, São João da Vitória, e vou seguindo até chegar em Caquende, lá tenho que atravessar de balsa para Capela do Saco. De balsa??? é de balsa, logo veio na cabeça será que os tropeiros, mercadores e todo o restante no seculo 17 atravesaem a represa? a resposta veio depois conversando com um senhor em Capela do Saco, a represa tem 51 anos e foi feita pra abastecer a região.
Atravesso de balsa e sigo para a unica pousada de Capela do Saco, já imaginava que ia ser uma fortuna a unica, $30 por um apartamento com TV e café da manhã, Pousada Reis.
Nesse dia pedalei 60km e gastei $46.

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 08-04-2009 Casa Grande-MG até São João Del Rei-MG



E lá vamos nós pra mais um dia de pedal, acordo as 8:20 da manhã com o tempo chuvoso, logo veio na cabeça o dia anterior com toda aquela lama, sigo a rotina de café, arrumar as coisas e partir, lógico que num ritmo bem mais lento, as 9:50 to saindo pra pedalar com a tregua da chuva.
Vou seguindo pela estradinha de terra pegando um pouquinho de barro e lama, mas trânquilo, as vezes uma chuvinha fina no alto das montanhas.
A relação da bike tem hora que trava na coroa menor, muita terra acumulada, paro tiro um pouco da terra e jogo um oleo na corrente e sigo sem maiores complicações.
Chego no asfalto próximo a cidade de Prados, vou seguir por ele porque o meu mapa que é detalhada me diz que são muitas, trilhas e que teria que me informar melhor, já imaginando que seria muito dificil pego o asfalto e vou embora, sigo o marco, logo a frente um outro marco indicando onde seria o inicio do trecho de terra, sigo em frente, alguns quilometros sem ver placa e sem ninguem pra perguntar vejo um carro parado com seus integrantes tirando a agua do joelho, pergunto se estou no caminho certo e NÃO... volto uns 5km e decido pegar a estrada que o marco indica, pela terra, entro na terra e logo a frente um outro marco, quase coberto pelo mato indicando uma trilhinha que mal se via de tanto mato, volto ao asfalto novamente!
Com todos esses vai e vem sigo pelo asfalto até São João Del Rei, cansei de pegar estradas no sentido contrário e de o marco me indicar caminhos nada transitaveis!
A rodovia até São João del Rei é trânquila pouco trânsito, sigo sem entrar na cidade de Prados no arraial de Bichinho e a cidade de Tiradentes.
Quando chego em São João del Rei, sigo pedalando com um garoto que vai me falando sobre a cidade e me indica ficar no centro, onde as pousadas seriam mais baratas e na noite tem mais movimento, sigo em frente e ele vai pro seu jogo de futebol, dou uma voltas e pergunto nas pousadas, hoteis, me hospedo no Hotel Aparecida, mas só posso ficar um dia e sair logo cedo pois está pra chegar uma excursão com as pessoas que vem pra cidade rezar em suas várias igrejas.
Como estava sem muitas opções o jantar foi PIZZA e muita boa por sinal, foi no shopping de São João, onde todos assistiam ao jogo do Cruzeiro que perdeu.
Nesse dia com todos os erros pedalei 80km, metade no asfalto em 5hs, gastei no total $51,65.

Rafael Pedalando

Valeu

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dia 07-04-2009 São Brás-MG até Casa Grande-MG






Saio de São Brás do Suaçui as 8:50 depois de um longo café da manhã, depois de alguns metros saio do asfalto e sigo por terra, depois de alguns quilômetros vejo uma porteira e entro, já imaginando se não seria mais uma roubada.
Estradinha boa, por conta da chuva no dia anterior fica mais pesada, meio fofa onde o pneu afunda um pouco, cruzo um riozinho descalço pra não molhar as meias e sigo até sair por outra porteira, bem tranqüilo!
Sigo na estradinha até que encontro lama pela frente, e não era pouca não, era muita, isso por conta da chuva na noite anterior que não parou nem um minuto, quando acordei ainda via as ruas molhadas.
Em um determinado trecho ficou difícil demais, tenho que empurrar a bike pois pedalando é impossível e chega um hora que fica impossível empurrar também, nossa as rodas travaram de tanta lama, barro e tudo o mais que grudava nos pneus e parava no quadro e no amortecedor, e agora... acho um pedaço de madeira e vou tirando o barro, dou alguns passos e tenho que fazer tudo de novo, até que consigo passar os 200 mais calamitosos da viagem até agora (espero não passar por isso de novo) desmonto as rodas e tiro toda o barro que consigo, enfim sigo pedalando pelas estradas já não tão lamacentas.
Logo quando chego na cidade Entre Rios de Minas, vejo numa garagem de ônibus um cara com um jato de água, peço para usar e assim seguir com uma bike mais apresentável e menos barrulhenta, o barro faz uma sinfonia incrível na bike!
No centro de Entre Rios uma chuvinha rápida sem me molhar pois estava abrigado na marquise de um prédio.
Saio de Entre Rios pela rodovia, é o caminho certo, até que logo na frente avisto o marco e sigo pelas estradas de terra até Casa Grande, estradinha tranqüila e pouco trânsito de carros.
Em Casa Grande me hospedo na casa da Dona Irene, pessoa muito gentil e simples, fica até constrangida em me hospedar, diz que é tudo muito simples sem muito conforto, digo a ela que preciso de um chuveiro e um canto pra dormir, ela me cobra $15 pelo quarto, é uma casa de família onde ela hospeda os viajantes.
Nessa cidade encontro muita gente pra conversar, até os PM´s da cidades vem conversar comigo, “esse é aventureiro” indaga um dos PM´s, vou conversando com todos que aparecem, o Henrique neto da dona Irene adora bikes e conversamos muito, um garoto de 13 com mais de 1.75m, seu pai o Luis vive viajando a trabalho com mineradoras e também é um ótimo companheiro para uma prosa.
Dona Irene me serve uma janta mineira, alem do café e queijo minas, me sinto em casa literalmente!!!
Nesse dia pedalei 57km, e o total dos gastos foram de $30.40

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 06-04-2009 Cachoeira do Campo-MG até São Brás do Suaçui-MG




7:30 da manhã e to de pé, tomo um café bem pobre e as 9hs to saindo pro pedal, saio de Cachoeira sem destino certo, vou pedalando até onde achar legal.
Saio de Cachoeira e logo avisto o marco da Estrada Real, vou seguindo, passando por cidadezinhas e indo embora.
Em um trecho antes de sair de Lobo Leite chego na rodovia, vejo o marco e vou seguindo por ela, mas devia ter ido pela terra, na rodovia é horrível os carros passam muito próximo e como não tem acostamento é ir espremido no canto mesmo, chegando em Congonhas passo pelo centro de informações e vou até um posto, não sabem pode onde continuo na ER, volto ao centro de informações e lá tambem não sabem, dizem que devo ir pra Basílica e de lá continuar por terra, mas não tem certeza se é a ER.
Próximo a Basílica um senhor me informa o caminho correto, e vou me embora, depois de atavessar uma cidadezinha chamada Pequeri, sigo o mapa e vou até uma fazenda, mais um trecho onde não se passa de veiculo motorizado, entro na fazendo e vou margeando a cerca como diz no mapa, até que a trilha fica intransponível, muito mato pela frente, volto e vou pela rodovia mais uma vez, não tiro fotos pois olhando pra trás é possível ver a chuva chegando, corro pra ela não me pegar, aperto o pedal pra chegar em São Brás já pensando em ficar por lá mesmo.
Na rodovia vejo os carros me passando todos molhados e em alguns momentos a chuva me pega, mas aperto o pedal e sigo na frente dela até que em uma subida mais forte não teve jeito, me abrigo numa entrada de sitio, não me molho nada, aguardo uns 25 minutos e ela passa, fica só uma garoinha, sigo para São Brás e me hospedo no Hotel Stilo que fica em cima de um lugar onde vendem empadas “A Legitima Empada” da mesma dona do hotel.
Fico num apartamento com TV por $20 + café da manhã
Nesse dia pedalei 85km mais ou menos, o ciclocomputador deu uma pane e zerou no finalzinho, foram 4hs pedalando em 7:20 de viagem.
Nesse dia gastei $31.20

Rafael Pedalando]

Valeu

Dia 05-04-2009 Ouro Preto-MG até Cachoeira do Campo-MG



Esse era um dia de descanso, acordo cedo as 7hs vejo alguns trechos da F1 e sigo o dia preguiçoso, saio pra uma turistada, muitas fotos, muitas igrejas e volto a pousada decidido a seguir pedalando.
12:50 to saindo pra pedalar, saio de Ouro Preto por um trecho de asfalto pra cima, lógico, logo começa a terra, sigo descendo até que avisto um dos trechos onde não se passa com veículos motorizados, de bike eu vou hehehe, abro a porteira e sigo por um single track, até que a coisa vai ficando mais apertada, os alforjes vão pegando nas enormes valas, até que travam, sigo a pé por alguns metros e vejo que é impossivel seguir por ali, trilha muito fechada com pedras e passagens inclinadas, muito dificil, melhor voltar e seguir pela estrada de terra mesmo.
Chego em São Bartolomeu exausto, converso com as pessoas que estavam por ali em frente a igreja e sigo na estrada pra cima, me disseram que seriam muitos kms pra cima...
Numa bifurcação em T sigo pra direita sentido Glaura, chegando lá descubro que devia ter ido pro outro lado sentido Cachoeira do Campo, em Glaura não tem pousada, o negocio é voltar e no meio do caminho de volta, CHUVA, uns 10 minutos o suficiente pra deixar as meias molhadas.
Chego em Cachoeira e me hospedo na Pousada Real, mais uma hehehe, foi indicação de um cara que estava em São Bartolomeu, isso quando ele chegava em Cachoeira pois mora lá.
Quarto com TV por $20 o banheiro coletivo é só meu!
Um dia que era pra ser de descanso foi bem punk, subidas demais, pedalei 3:45 em quase 5hs de viagem, total de 47km.
Nesse dia gastei $30 no total.

Rafael Pedalando

Valeu

Ciclocomputador errado!!!

Galera descobri que o mapa não está tão errado assim, o que mais esta errado é o meu ciclocomputador... muito chato isso, mas é melhor corrigir do que deixar do jeito que está, estou usando dois e me prendi justamente no que está errado, ele marca 1.22km quando deveria marcar 1km, parece pouco mas não é!!!
A partir de agora sigo o que está correto e vou corrigir todas as postagens anteriores!
Desculpem a falha e segue a viagem!

Rafael Pedalando

sábado, 4 de abril de 2009

Estrada dos Diamantes

Esse foi o 1º trecho da Estrada Real, aqui em Ouro Preto acaba a Estrada do Diamante que se inicia em Diamantina, agora é o inicio da Estrada do Ouro que vai me levar até Paraty – RJ, passando por São Paulo.

Percorri 407km entre Diamantina e Ouro Preto, 47k a mais que o esperado, foram dois pneus furados, duas lubrificações na corrente da bike e uma troca de pastilhas de freio dianteiro.

A Estrada dos Diamantes leva esse nome por conta do garimpo de diamantes mais abundante nas cidades que a margeiam, esses diamantes eram somados ao ouro e assim seguiam até Ouro Preto.
Muitas cidades ainda tem suas mineradoras que ainda extraem o diamante mas hoje são declarados como outros minérios e acabam num mercado negro.
Agora é continuar na Estrada do Ouro.

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 04-04-2009 Catas Altas – MG até Ouro Preto – MG




Durmo bem e acordo cedo 7hs e desperto do sono, sem muita pressa vou me organizando pra sair, as 9hs to pronto pra partir e o melhor de tudo, SOL!!!
Pedalo trânquilamente, atravesso Catas Altas e sigo em direção a Morro d’agua Quente, muito rápido, pedalo pela ER sozinho sem cidades e pessoas a vista.
Chego a Mariana muito rápido, apenas 4hs de pedal, resolvo dar uma turistada por lá e subo até a igreja no topo da cidade, desço e vou sentido a Ouro Preto.
São 10km de distância, seria muito rápido se não fossem 10km de subida forte com sol de frente, nossa os piores 10km de toda a viagem, sigo subindo pelo asfalto, a Estrada Real aqui é assim mesmo.
Chego em Ouro Preto e a cidade é um sobe e desce louco, pra tudo tem que se descer ou subir, e sempre a subida prevalesce!!!
To hospedado na pousada Ciclo do Ouro, apartamento com TV e café da manhã por $30, por enquanto o único gasto.
Hoje foram 69km em 6hs de pedal e 7hs de viagem.

Rafael Pedalando

Valeu

Dia 03-04-2009 Bom Jesus do Amparo – MG até Catas Altas





Acordo mais tarde do que queria 7:40, o cansaço é grande, as 9:10 to saindo pra pedalar, sempre na saída o tempo está fechado.
Pedalo por alguns quilômetros pelo asfalto, o mapa me ajuda a ir tirando umas duvidas, quando chego na terra, vejo que a Estrada Real é muito pouco usada, quase que abandonada, isso por conta do asfalto.
Pedalo por um longo período sem avistar um carro ou alguma pessoa, cruzo uma rodovia e terra de novo, vou seguindo até chegar a uma área de replantio.
No trecho de replantio sinto medo! Parece que estou no filme Bruxa de Blair, mata fechada e o que mais me assusta é o barulho de abelhas, aperto o pedal e penso em sair dali o mais rápido o possível!!!
Nessa floresta de replantio pedalo até o topo do morro que não é pequeno, depois começa a descida, e no meio da floresta, uma estrada de pedras! Incrível!!!
Chego em Cocais, quase me perco e sigo pelo asfalto, volto ao centro de Cocais e pego a estrada de terra que é a ER, em Barão de Cocais me perco novamente, ninguém sabe onde continua a ER, sigo pelo asfalto e acho um marco da ER, depois de pedalar um bocado pergunto se estou no sentido certo para Catas Altas, NÃO! Tenho que voltar uns 7km até pegar a estrada correta, estava indo no sentido de Caraça que também faz parte da ER mas é um “apêndice”.
Em Sta Bárbara também não acho a ER, sigo pelo asfalto e depois de alguns quilômetros entro a direita, uma placa indicava “Bicume de Pedra” como tinha visto no mapa eu passaria por lá, e bingo ER novamente daí chego em Catas Altas pela estrada correta!!!
Não sei porque mas Catas Altas é uma cidadezinha cara, todas as pousadas custam muito mais do que pretendo gastar, acabo ficando na pousada Nossa Senhora do Rosário por $30 sem café da manhã, e ainda tinha a janta e o café do dia seguinte que resolvi indo ao mercado.
Percorri nesse dia 80km com todos os erros de percurso.
Total de gastos nesse dia $46.50

Rafael Pedalando

Valeu